CAIXA DE MADEIRA "HERDADE GRANDE" OFERTA NA COMPRA DE 3 UNIDADES
Enologia
Vindima manual com seleção em mesa de escolha. Desengace total seguido de choque de frio em
permutador de massas. A fermentação é feita em lagares de inox, de pequenas dimensões, com temperatura controlada seguida de estágio em barricas novas de carvalho francês durante 12 meses.
Nota de Prova
Cor Rubi profunda, aroma muito intenso com notas florais e algum químico. Vinho muito rico e complexo na boca com fruta muito presente acompanhada com alguma tosta da barrica. Final longo e persistente.
ID do vinho
Região: Regional Alentejano, sub-região Vidigueira
Enólogo: Diogo Lopes
Castas: 100% Sousão
Terroir: Argilosos com origem xistosa
Clima: Mediterrâneo de influência continental
Estilo: Aromático, Complexo
Estágio em barrica: Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês
Informação Técnica: 75 cl / Grau Alcólico: 14% / PH: 3,44 / Acidez Total: 6,10 g/l
Harmonização: Assados no forno (borrego e cabrito), pratos de caça.
Sugestão de Consumo: 16º a 18º
Guarda: n/a
Nota adicional: 4000 garrafas produzidas

*Colheita Anterior
Herdade Grande
Em 1920, um agricultor alentejano vindo da zona de Aljustrel, Ernesto dos Santos Lança, apaixonou-se por uma propriedade às portas da Vidigueira e aí fixou o berço de uma família que nunca mais deixaria a terra. Os Lança estabeleciam-se na Herdade Grande.
Não fosse a Vidigueira uma das mais emblemáticas regiões produtoras de vinho, também nesta família se cultivou a tradição vitivinícola, desde logo com a herança de produção do milenar Vinho de Talha, cujo filho de Ernesto, de nome Eduardo, muito apreciava e viria todos os anos a elaborar.
Em 1946, Eduardo Lança viu nascer a sua colheita mais especial. Chegava o filho varão, António. E também António prosseguiu a ligação à terra e à herdade, ao ponto de se formar em engenharia agronómica e seguir os passos do seu pai, como agrónomo, viticultor e cooperante da Adega Cooperativa da Vidigueira.
António Lança, hoje o patriarca da família e proprietário da Herdade Grande, aprofundou o interesse pela viticultura em 1980, quando apostou na plantação de novas vinhas, redesenhando um património vitivinícola que viria a revelar-se decisivo para a qualidade e reputação que a Herdade Grande construiu no sector do vinho.
Cumpridas décadas de produção para a Adega Cooperativa da Vidigueira, o seu inconformismo levou-o, em 1997, a instalar-se como produtor engarrafador e a colocar no mercado o primeiro vinho da casa. Esse foi um passo visionário para a construção daquela que é uma das mais antigas marcas familiares da Vidigueira. No rótulo desses vinhos: Herdade Grande. E na génese, sempre a família. Que agora, ao celebrar o centenário de presença na Herdade Grande, integra já a quarta geração, na pessoa da filha Mariana, também ela agrónoma com mestrado em Viticultura e Enologia.
