Enologia
De uma forma geral, o ano vitícola teve grandes oscilações no período de Inverno e Primavera, com os meses de Dezembro 2018 e Maio 2019 muito mais quentes que o normal e os meses de Janeiro e Junho mais frios. Registaram-se algumas ondas de calor, especialmente durante o mês de Julho. Em termos de precipitação, que ocorreu principalmente no período de Inverno e Primavera, mas com valores inferiores à normal, à exceção dos meses de Novembro e Abril com valores de precipitação superiores à normal. O período de Maio a Setembro foi conside-rado muito seco pois praticamente não choveu. O que, juntamente com as condições de temperaturas elevadas, veio acentuar a seca severa que se sentiu durante estes últimos meses. Durante o período de vindima verificaram-se grandes amplitudes térmicas.
Fermentação em barricas de 500 l de carvalho francês novas. Estágio nas mesmas barricas até ao seu engarrafamento.
Engarrafamento: 20 de Março 2020
Nota de Prova
Notas amanteigadas e fumadas conferidas pela madeira. Fruta branca e aromas florais. Muito vivo na boca, com frescura, untuoso e persistente.
A minha prova
Adoro mesmo os vinhos desta quinta, eis o 1º branco produzido, e correspondeu à expetactiva... Grande vinho...
Fresco, intenso, guloso, final persistente... Um vinho equilibrado... TOP TOP TOP!!!
ID do vinho
Região: DOC DOURO, sub-região Cima Corgo
Enólogo: Marta Casanova (enólogo consultor Stephane Derenoncourt)
Castas: 100% Viosinho
Terroir: Xisto
Clima: mediterrânico – muito pouca pluviosidade anual, verão quente e seco
Estilo: Fresco, Intenso, Guloso
Estágio em barrica: Fermentação em barricas de 500 l de carvalho francês novas. Estágio nas mesmas barricas até ao seu engarrafamento.
Informação Técnica: 75cl / Grau Alcólico: 14% / PH: 3,05 / Açucar Total: n/a / Acidez Total: 6,90 g/l
Harmonização: queijos de intensidade média, assados de porco, bacalhau e polvo à lagareiro, arroz de polvo
Sugestão de Consumo: 12 a 15º
Guarda: 2 anos ou mais
Nota adicional: 3300 garrafas
Quinta da Côrte
Propriedade das famílias locais Pacheco & Irmãos a quinta produziu durante vários anos uvas e, às vezes, alguns lotes de vinho que eram vendidos aos grandes nomes do vinho do Porto, como Delaforce, Croft, Taylor’s ou inclusive Ramos Pinto. Seguia assim a ritmo de cruzeiro que era suficiente, um ano bom um ano mau, mantendo a propriedade na família. Embora fornecesse vinhos capazes de se integrar na grande diversidade de misturas de castas das casas com as quais trabalhava, não conseguia, por falta de meios, assumir a autonomia proporcionada pela terra para desenvolver a sua própria gama.
Em 2012, Philippe Austruy, proprietário de várias quintas em França e no estrangeiro, procura uma quinta no Douro. Quando visita a Quinta da Côrte, é amor à primeira vista: os edifícios estão em muito mau estado e nota-se uma falta de manutenção crónica por todo o lado. Porém, a propriedade tem um grande potencial. Demora mais de um ano para concretizar a aquisição junto de todos os herdeiros, mas em finais de 2012, as obras podem começar! Em primeiro lugar, a vinha e a adega são alvo de todas as atenções. A partir da colheita de 2013, a Quinta da Côrte produz um tinto do Douro que prova logo à partida a excelência da região.